Plano de saúde para funcionários: O que o RH precisa saber?
O seguro de saúde do funcionário deixou de ser apenas uma diferença entre as empresas, tornando-se um fator determinante na busca e seleção de novos empregos.
É importante que a equipe de Recursos Humanos esteja disposta a selecionar os benefícios mais adequados para garantir o bem-estar e a retenção de talentos dos colaboradores da equipe.
A seguir, você aprenderá como funcionam os planos de saúde para funcionários e seis fatores-chave a serem analisados ao contratar.
Neste artigo você pode ver:
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O que é seguro de saúde para funcionários
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Como configurar um plano de saúde para funcionários em 6 etapas
Boa leitura!
Plano de saúde para funcionários
O Seguro de Saúde do Empregado (ou seguro da empresa) é o seguro de saúde fornecido aos funcionários de uma empresa.
Este benefício pode ser concedido a empregados de empresas multinacionais e grandes, pequenas e médias empresas (PMEs) e pequenos empreendedores individuais, independentemente de sua condição.
Ou seja, estagiários e menores aprendizes, empregados em tempo integral e temporários, companheiros, dependentes, aposentados e até mesmo empregados dispensados sem justa causa podem se beneficiar deste acordo.
Como obter seguro saúde para funcionários em 6 etapas
Se você planeja obter seguro saúde para funcionários para sua equipe, vamos analisar alguns critérios para determinar qual seguro cobre sua equipe.Você precisa entender o que funciona melhor para você.
Pensando nisso, seguem alguns fatores a serem analisados antes de assinar um contrato.
1 – Cobertura do Seguro
Antes de poder obter o seguro de saúde, deve primeiro analisar se a sua cobertura é local ou nacional.
Os planos regionais normalmente atendem capitais estaduais, áreas metropolitanas e costas. Os cidadãos servem um país inteiro ou uma grande parte de seu território.
Caso sua empresa implemente um home office como modelo de trabalho, é importante garantir que o contrato abranja todas as cidades ou regiões próximas de onde seus funcionários estão localizados.
Além disso, é importante conhecer a classe de suporte do plano.
- Plano Hospitalar: Cobre apenas internação e procedimentos.
- Plano Ambulatorial: Inclui consulta médica, suporte diagnóstico, tratamento e demais procedimentos em clínicas básicas e especializadas.
2 – Redes de credenciada de Hospitais
No Convênio, as Redes credenciadas tratam de hospitais dos quais os beneficiários podem receber assistência.
Dependendo do número e do tamanho dos hospitais, o valor do plano oscila bastante.
No entanto, você precisa entender com que frequência seu plano impulsiona essa mudança de rede e se essa mudança tende a melhorar ou degradar a qualidade da rede.
3 – Carência
A carência de um plano de saúde é o tempo que um beneficiário deve esperar antes de receber os serviços.
Esse período é obrigatório por lei e o intervalo máximo exigido pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) é:
- Emergências e emergências: 24 horas.
- Parto: 300 dias;
- Doença anterior: 2 anos.
- Outras circunstâncias: 180 dias.
Apesar dessa exigência, algumas seguradoras de saúde ainda estão reduzindo os gargalos e tornando os processos mais ágeis. Portanto, estar atento a esse fator pode fazer uma grande diferença na conclusão do seu plano.
4 – Reembolso
Em algumas circunstâncias, um funcionário pode ser obrigado a usar um plano de saúde enquanto viaja para uma área não consentida. Isso também pode ser feito em sua região, mas pode ser feito em hospitais fora da rede credenciada.
Nesses casos, um reembolso do seu plano pode ajudá-lo a sair do engarrafamento. No entanto, você deve analisar se o processo de solicitação é fácil ou altamente burocrático e se o valor do reembolso corresponde ao seu mercado local.
5 – Qualidade do operador
Operador é a empresa que administra o plano médico. Os mais conhecidos são Bradesco Saúde, Amil, Unimed, Porto Seguro e outros.
No site da ANS, você pode explorar a qualidade dos serviços prestados pelo plano IDDS (Indicadores de Desempenho em Saúde Suplementar) e outros indicadores desenvolvidos pela ANS. Também analisamos se o acordo está de acordo com todo o rol de procedimentos estabelecidos pelos órgãos governamentais.
Você também pode ver avaliações de seus planos em sites como Reclame Aqui e Procon. Além disso, na página de planos de saúde do nosso site você encontra uma visão geral dos serviços oferecidos e as características das operadoras brasileiras.
6 – Perfil da equipe
Por fim, uma das coisas mais importantes a se fazer ao analisar cada um desses fatores é considerar o perfil da equipe na hora de escolher um plano de saúde.
Entender as necessidades e expectativas dos funcionários tem impacto direto na satisfação dos funcionários e nos custos da empresa, pois não há necessidade de alugar pacotes que não estão sendo utilizados.
O departamento de Recursos Humanos precisa conhecer as seguintes informações ao estabelecer um plano de saúde para funcionários:
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Custos: É importante entender os custos envolvidos no plano de saúde, incluindo mensalidades, co-participações, deduções e outros encargos.
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Cobertura: É importante compreender a cobertura oferecida pelo plano, incluindo a lista de profissionais de saúde, clínicas e hospitais disponíveis.
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Regras de elegibilidade: É importante conhecer as regras de elegibilidade para participação no plano, incluindo idade mínima, tempo de serviço e outros requisitos.
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Benefícios adicionais: É importante verificar se o plano inclui benefícios adicionais, como reembolso de despesas médicas, seguro de vida, entre outros.
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Contrato: É importante ler e compreender o contrato do plano de saúde antes de assiná-lo, incluindo as cláusulas de exclusão, regras de reembolso, entre outros aspectos importantes.
Além disso, o RH precisa estar atento às leis e regulamentos relevantes, como a Lei de Planos de Saúde e as regulamentações do Conselho Nacional de Saúde, para garantir que o plano de saúde seja adequado e cumpra com as normas exigidas.